O dia 2/4 da Expedição ao Jalapão começou bem cedinho com uma corrida na cidadezinha de Ponte Alta antes do café da manhã.
Estava com um certo medinho da cidade estar deserta às 5:30, então esperei apenas ficar claro e às 6h iniciei minha corridinha.
Ponte Alta, tem aproximadamente 5000 habitantes e uma rua asfaltada com um pouco mais de 1 km e, foi nela que fiz meu treino.
Só pra contextualizar, eu não sou doida, só estou treinando para fazer minha primeira Maratona e não posso me dar o luxo de parar totalmente meu treinamento. Ainda mais depois de tantas pausas por lesões.
Às 7h30 já estava tomando café da manhã e às 8h saímos para nosso segundo dia de expedição, junto com a Jalapão Max Tour.
Roteiro Dia 2/4 da Expedição: Cânion Sussuapara
A primeira parada foi o Cânion Sussuapara, a uns 20 minutos de Ponte Alta até lá. Rapidinho! A gente parou na estrada, no meio do cerrado e desceu uma pequena trilha. Na entrada do Cânion, uma recepção e uma fila de pessoas esperando para conhecer o lugar, foram uns 40 minutos de espera.
Ao descer a escadaria começamos a ver paredões com 12 metros de altura e vegetação composta por plantas e musgos. Nosso guia disse: Conheçam o local do Jalapão que chove o ano inteiro.
Um lugar bem bonito, com uma água escorrendo no chão onde passamos, mas não dá para se banhar, como dizem em alguns lugares, pois a água não chega nem no tornozelo. Pode até ser que dê para tomar banho na época de chuvas. Mas nessa época que fui só deu para fazer fotos.
Importante notar que a altura elevada das paredes rochosas impede que os raios de sol cheguem até o solo, tornando o cânion um dos locais mais frescos da região. Sem dúvida, um atrativo a mais para quem busca se refrescar no intenso calor do Norte do Brasil. Mas você só pode ficar lá por 30 minutos no máximo, não é um local para passar o dia.
Almoço na comunidade quilombola
Partimos para Prainha Rio Novo, mas antes uma paradinha para o almoço na Comunidade Quilombola, no Restaurante e sorveteria Flor do Jalapão. Um lugar bem simples, com comida saborosa e local onde é possível comprar lembranças do Jalapão como camisas e itens feitos com capim dourado. Lindos!
Prainha do Rio Novo
Considerado um dos maiores rios de água potável do mundo. A Prainha do Rio Novo é uma excelente atração para relaxar e apreciar a natureza, tem uma faixa de areia branca e água transparente. É como uma piscina natural, rodeada de muito verde.
À beira da areia, a água é bem rasa e permite o banho mesmo de quem não sabe nadar. E para os mais ousados é bom o alerta: o Rio Novo tem correnteza. Evite nadar para o outro lado da margem e fique atento para não ser pego de surpresa e levado pela água.
Com máscaras de mergulho é possível apreciar os pequenos peixes. É só curtir!
A prainha fica a 550m do restaurante, tem um estacionamento enorme, com local para trocar de roupa, e bastante espaço para relaxar e curtir o dia.
Bar e Dunas
Chegamos no Recanto das Dunas por volta de 15h30. Uma grata surpresa!! Entre o Rio Novo e a 800m da entrada das Dunas! Uma parada para tirar fotos lindas e aguardar o pôr do sol nas Dunas do Jalapão.
Ambiente bem decorado, música boa tocando, bebida, comidas e drinks. Tem slack line, balanço, redes, um chuveirão, árvore dos desejos e uma vista deslumbrante para a serra do Espírito Santo onde forma uma fila de 4×4 para uma foto bem bacana no meio do cerrado.
As Dunas do Jalapão de Areias Douradas
Segundo nosso guia, as dunas são formadas pela erosão das rochas de arenito da Serra do Espírito Santo, que dá origem à formação de dunas no cerrado brasileiro.
O melhor horário para visitar é no final da tarde, quando o sol se põe e as areias ganham uma tonalidade dourada bem forte.
A partir do estacionamento, caminhamos uns 20 minutos até o topo da Duna principal onde avistamos um lindo “deserto” formado em meio ao cerrado.
É realmente um lugar deslumbrante, meu marido e eu corremos muito pelas dunas e foi incrível.
O local é gratuito e aberto ao público até às 18h
Jantar no Restaurante Capim Dourado
Após as dunas fomos direto para o restaurante, maravilhados, cansados e com fome. Chegamos no restaurante por volta das 19h encontramos o mesmo tipo de comida de sempre: arroz, macarrão, feijão marrom, saladas e carne de panela, frango frito ou porco. A comidinha saborosa, mas o local muito escuro e com vibe triste.
Pousada Pousada Recanto do Jalapão, em Mateiros
Pernoitamos em Mateiros, uma cidadezinha que tem cerca de 2000 habitantes e acho que mais pousadas do que casas.
Ficamos na Pousada Recanto do Jalapão um local super aconchegante e bonito. O quarto era bem estruturado, água quente, acomodações bem confortáveis e com internet boa.
Por volta das 22h já estávamos prontos para dormir. O nosso 3º dia ia começar com uma visita ao morro Jacurutu para ver o Nascer do Sol no Jalapão. Fique ligado para saber mais sobre as belezas naturais do Jalapão e nossas dicas para aproveitar ao máximo essa viagem inesquecível!
Mais sobre o Jalapão
Na próxima postagem vou te contar como foi o nascer do sol no Morro Jacurutu, os Fervedouro dos Buritis, Ceiça/bananeiras e Alecrim, Cachoeira do Formiga e o Check-in na Pousada em São Félix.
Estão prontos para se juntar a mim nessa aventura? Até a próxima atualização!
Se quiser saber mais sobre nossa expedição pelo Jalapão, veja a postagem anterior que coloquei alguns tópicos importantes para saber antes de ir.
- Escolha da Empresa: Jalapão Max Tour
- Quem pode ir ao Jalapão?
- A Importância de um Guia no Jalapão
- O Que Levar para a Expedição
- Estrutura das Pousadas e Alimentação
- Nosso Roteiro de 4 Dias pelo Jalapão
Até mais.