Sejam elas pequenas ou gigantes “As conquistas nos enchem de esperança”, mesmo não sendo nossa. Essa semana foi incrível! Justamente nesta semana que retorno as corridas após um mês tratando uma tendinite no tornozelo e um pouco triste por faltarem 2 meses para minhas provas alvo ganhei uma injeção de ânimo.
Vi meus amigos da assessoria, pessoas comuns que enfrentam diversos desafios no dia a dia para se manterem ativos. Eles conquistaram o sonho de se tornar Ultraman. Me emocionei pra caramba nestes 3 dias de prova. Chorei, ri, aplaudi, vibrei de longe ao ver cada um conquistar seu sonho! E isso me encheu de esperança para continuar trilhando na busca dos meus sonhos pessoais.
Homenagem aos meus amigos por suas conquistas
Se já admirava uma atleta que completa um Ironman full, imagina um Ultraman? Neste final de semana acompanhei a linda @sabrinarebeloc e o @drmarcuschiganer pessoas comuns com sonhos gigantes e muito QUERER. Eles se dedicaram intensamente e cumpriram com louvor a missão. Neste final se semana se tornaram UltraMan no Campeonato Sul Americano de Ultra Distância: 10km swim • 421km bike • 84,4km run
Já a amiga @mdavilamoulin também completou seu terceiro 70.3 e ainda garantiu vaga para o MUNDIAL DE IRONMAN 70.3 2023. Muito Musa Ela!
A @kare9_kare9 também merece meu respeito. Mulher focada completou diversas maratonas e foi correr a tão sonhada maratona de Boston mais uma vez. É uma fonte inesgotável de incentivo. Amigos que tornam tudo ao seu redor melhor, que nos incentivam a encontrar nossa melhor versão são fontes de inspiração
Como diz meu treinador : “O querer É poder ou o Querer pode NÃO ser poder. A vida é uma sucessão de experiências. Experiências de sucesso, experiências de insucesso ou simplesmente, experiências. E que todas são válidas a partir do momento que aprendemos com o seus resultados sendo, positivos, negativos ou neutros mas que nos façam crescer, seja mantendo, mudando ou ajustando nossos rumos.” trecho de um texto do Walter Tuche, meu querido treinador, o mais humano e sensível que conheço nas bandas daqui.
Entender o quanto desse querer existe em nós e o quanto estamos dispostos a superar para conquistar nossos sonhos é fundamental para realizá-lo ou não.
Vida pessoal e treinamento para Iron 70.3 Rio e Maratona
Depois dessa injeção de ânimo não dá pra ficar chorando pelos cantos, o tempo parado por lesão. É saber que tudo é possível quando QUEREMOS FAZER ACONTECER!
Este ano não está sendo um dos melhores na minha vida pessoal. Quem é mãe entende o quando é difícil quando os filhos saem de casa, mesmo já achando que estamos preparadas sempre é difícil quando efetivamente acontece.
Após 4 anos da ida da minha filha mais velha para estudar em Portugal, o meu filho do meio, foi morar no Paraná. Com 17 anos, muitas dúvidas e sonhos, ele está enfrentando os desafios de ser um atleta de futsal no Brasil. E meu papel como mãe é apoiar no que ele precisar, mesmo a distância.
E misturado com todos os afazeres diários, a saudade dos filhos, está o tratamento da minha lesão e os treinamentos para as provas alvos de 2023. Pelo contrário do que parece, estas provas são uma motivação para manter minha vida e rotina saudável, ter um momento de só meu com meus pensamentos. O esporte faz bem demais para nossa vida emocional também.
15ª Semana de treinos
Semana passada fui visitar meu filho no Paraná. Sem bike e sem lugar para nadar, passei 7 dias apenas fortalecendo na academia e realizando minhas primeiras corridinhas na esteira – com muito cuidado neste retorno pós lesão porque quero que tudo dê certo. Se depender de mim este retorno seja um sucesso constante até o dia da prova.
Comecei essa semana retornando do Paraná para o Rio de Janeiro, saí de lá na madrugada de Terça e cheguei no Rio na hora do almoço. Muito cansada das 7h de viagem na madrugada e com muitas coisas para colocar no lugar decidi tirar a quarta de descanso e voltei aos treinos na quinta-feira com uma bela corrida de 6km na Orla + Fortalecimento na Academia BIOS
Primeira corrida na rua, pós o diagnostivo de tendinite no tornozelo
Para voltar a correr na rua o ortopedista aconselhou usar um tênis mais estável, que eu já conheça e esteja adaptada. Decidi comprar o Saucony Kinvara que é baixo, leve e estável. Era o meu estilo de tênis perfeito antes de começar a usar os tênis de placa.
O tênis chegou e minha corrida foi perfeita, zero dor no tornozelo durante a corrida. Só no dia seguinte senti um certo incomodo, mas já fui direto para o gelo e mantendo a fisioterapia com procedimentos antiinflamatorios, analgésicos e liberação miofascial. Pronta para mais uma semana de treinos.
O Walter, meu treinador, pediu para na próxima semana correr duas corridas de 8km, sem olhar para o relógio. Fazer na sensação de esforço e deixar o corpo guiar. Bora ver no que vai dar.
Voltando a pedalar com a TT
Sexta-feira fiz meu Pedal da Madrugada – Pedal na Orla + 4x o sétimo céu. Sábado tinha a opção de fazer o treino de transição de triathlon, mas como o pé ficou um pouco dolorido pós pedal, decidi ir ao clube nadar 2000m livres e no domingo usei a APCC para experimentar minha Samara (Bike TT que já não uso há séculos).
A Samara é uma Cervélo P2-SL que comprei usada em 2020, mas que tive muita dificuldade de me adaptar a posição clipada. Fiz bikefit no Genésio, mas nem ele deu jeito nas minhas dores no pescoço e na virília. Enchi tanto o saco dele que por fim ele falou: “Essa bike é muito arrojada pra você, não tem mais o que fazer.” E eu meio que desisti dela.
Logo depois comprei a Ritinha, minha Speed da specialized e me adaptei tão bem que deixei a Samara de lado. Mas o meu primeiro 70.3 foi sofrido muito mais por ter feito de speed, senti demais dores na coxa, de cansaço mesmo. Por isso vou tentar me adaptar a Samara para fazer o 70.3 do Rio com ela.
Enfim pedalei na APCC do Porto por 1h com a TT e depois mais uns 30 minutos até Copacabana. Foram 50km com a Samara. Decidi por conta propria levantar um pouco a mesa para aliviar um pouco mais a tensão do pescoço e foi tudo bem.
Bora pra mais uma semana
6km
Corrida
80,20km
Ciclismo
2000m
Natação
80mim
Força